A aula Prática teve o objetivo de estimular a investigação das estruturas dos musgos (Briófitas), deste o momento da coleta, onde os alunos foram procurar o vegetal (locais onde poderia ter umidade), até a análise de laboratório. Com isso, compreenderam melhor o desenvolvimento, habitat dos musgos e sua importância ao meio ambiente.
As briófitas são plantas que não têm vasos condutores de seiva, por isso são chamadas de avasculares. Nelas, a água e os nutrientes são absorvidos diretamente pelas células e são passados de uma para a outra em todo o corpo do vegetal. Acredita-se que isso determina o pequeno tamanho dessas plantas, em que não há espécies com mais de 20 centímetros de altura. Isso ocorre porque esse transporte, célula a célula, é lento e se dá por osmose, no caso da água, e por difusão facilitada, no caso dos nutrientes. A estrutura dos musgos é formada por órgãos semelhantes à raiz, ao caule e às folhas, denominados, respectivamente, rizoide, cauloide e filoide por não apresentarem vasos condutores de seiva (Eleva).
O vídeo mostra a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) banhando-se livremente no Rio Camboriú (Parque Dona Beata). A saída para coleta das briófitas rendeu a oportunidade de ver esta linda cena da natureza. As capivaras são animais mamíferos que vivem em áreas alagadas de mata ciliar e são boas nadadoras. Elas se alimentam de vegetação rasteira e aquática, são animais herbívoros que não oferecem perigo ao ser humano, desde que, não sejam acuadas e manipuladas, pois todo animal silvestre poderá se defender caso ele sinta algum perigo. Sendo assim, nunca devemos tentar tocar um animal silvestre. A pergunta que gerou dúvida e preocupação foi... À capivara consegue viver no Rio poluído? Ela consegue, pois ela não tem consciência que o Rio está poluído e sujo. Sendo assim, elas podem vir a ficar doentes, diminuindo seu tempo de vida e até mesmo morrendo vítima de algum objeto que possa feri lá ou enroscar em seu corpo.
Turma - 1º ano IF - Ensino Médio
Professora – Carla S. Rosário