Semear palavras, frases e bons livros é como cultivar uma terra fértil de ideias e saberes. Cada leitura, cada página virada, representa uma semente plantada no solo da imaginação e do conhecimento. Quando essa “lavoura cultural” é bem cuidada — com dedicação, interesse e constância — os frutos colhidos são abundantes e saborosos. O resultado está diretamente ligado ao zelo e à atenção que se dispensa durante o processo.
Interpretar textos, buscar novas palavras — especialmente aquelas pouco usadas ou até desconhecidas — é uma prática cultural que amplia horizontes, estimula a curiosidade e enriquece o vocabulário. É um exercício que forma leitores mais críticos, atentos e sensíveis ao mundo ao redor.
Durante nossa leitura do livro Terra Papagalli, pudemos acompanhar de perto esse crescimento. Foi possível observar a ampliação do repertório cultural dos alunos, a evolução na capacidade de argumentação e o uso cada vez mais refinado da linguagem. Isso ficou evidente tanto nos relatórios escritos apresentados quanto nos momentos de troca e diálogo que ocorrem em nossos Tradicionais Saraus Literários.
Nosso Convescote Literário, realizado ao final de cada livro, é mais do que uma simples confraternização: é a celebração dos frutos colhidos, do conhecimento compartilhado, das ideias semeadas ao longo de todo o percurso. É um momento de alegria, reflexão e gratidão, onde se revela, de forma concreta, o valor de investir em uma educação pautada no estímulo à leitura e à cultura.
Assim, entre livros e sementes, cultivamos muito mais do que conhecimento: cultivamos pensamento, sensibilidade, e um verdadeiro amor pelas palavras. Uma colheita que não termina ali — ela continua, crescendo dentro de cada aluno